Dossiê José Miziara
Por Gabriel Carneiro
Fotos: Laisa Beatris
“Aboletem-se! Aboletem-se!”, exclamava José Miziara, vestindo uma camiseta da banda NXZero – seu filho faz parte da equipe de produção -, ao entrarmos em sua casa, no bairro de Sumaré, em São Paulo. Aos 75 anos, Miziara esbanja energia e vigor. Sua paixão por cinema continua, mesmo que hoje não tenha mais tanta vontade de dirigir. Seu emprego estável no SBT, onde há 23 anos aparece como ator em A Praça é Nossa, lhe dá o conforto necessário (grava apenas nas terças, e tem um carro para buscá-lo e levá-lo de volta) e vazão para seus interesses atuais: a sinuca e a vodka.
Miziara é um dos mais notáveis realizadores da Boca, tendo feito uma das comédias mais lembradas até hoje: O Bem Dotado – O Homem de Itu (1978). Dirigiu também, entre outros, Embalos Alucinantes – A Troca de Casais (1979), Nos Tempos da Vaselina (1979), As Intimidades de Analu e Fernanda (1980), Pecado Horizontal (1983), entre outros.
Em entrevista exclusiva para a Zingu! , Miziara conta tudo sobre sua carreira, desde o começo no circo do palhaço Piolim, até seus filmes de sexo explícito.
Parte 1 – Infância, juventude e o começo na área artística
Parte 2 – Boca do Lixo e o cinema
Parte 3 – Transição para o cinema de sexo explícito e a volta para a TV