Cinema de Bordas 2 começa hoje

Do release:

Cinema de Bordas volta ao Itaú Cultural com obras de brasileiros anônimos que improvisam para  fazer filmes 

Segunda edição da mostra Cinema de Bordas do Itaú Cultural traz 13 filmes inéditos assinados por diretores desconhecidos espalhados por todo o país, três dos quais vêm ao instituto para um bate papo com o público; produzidos sem recursos e com equipamento precário estes filmes demonstram o talento e a garra de brasileiros apaixonados por cinema 

De 20 a 25 de abril, o Itaú Cultural apresenta a segunda edição da mostra Cinema de Bordas, que no ano passado atraiu mais de 800 pessoas. Trata-se de 13 filmes inéditos, realizados por anônimos de todo o país apaixonados por cinema. Sem orçamento, nem técnica e com equipamento rudimentar, eles contam com vizinhos, parentes e amigos para realizar o sonho de fazer filmes. Desta vez o ciclo, que volta a ter a curadoria de Bernadette Lyra, doutora em cinema pela Escola de Comunicações e Artes (ECA-USP) e de Gelson Santana, doutor e mestre em Ciências da Comunicação, também da ECA, conta com a presença de três destes diretores para um bate papo em que irão discutir com o publico o desafio de fazer cinema ainda que sem qualquer recurso financeiro. 

Um deles é Rodrigo Aragão, capixaba da pequena aldeia de pescadores de Perocão, da cidade de Guarapari no Espírito Santo. Outro, é o paulista Joel Caetano. O terceiro é uma mulher, a também paulistana Liz Marins. Os dois diretores, que também apresentaram filmes na edição passada, costumam trabalhar com a mesma equipe e assinam filmes de terror com muito sangue e muitos sustos.  

Neste ano, Aragão mostra seu curta-metragem Chupa Cabra – na edição passada ele havia apresentado o longa-metragem Mangue Negro, sobre zumbis canibais. Chupa Cabras, filmado em 2005, foi a primeira experiência mais séria de Rodrigo como diretor e serviu de inspiração para seu próximo longa metragem que está sendo gravado e deve estrear no começo do ano que vem. “Com a mostra no Itaú Cultural, muita gente descobre que é possível fazer muito com pouco, e acabam colocando a mão na massa também. Estou muito animado porque desta vez poderei acompanhar tudo de perto. É uma oportunidade única de conhecer pérolas das bordas”, comenta. 

Com 32 anos, Caetano já dirigiu 11 filmes e fundou, com a sua esposa-produtora-atriz e um amigo-ator-diretor de fotografia, a Recurso Zero Produções. Inspirado pelos filmes de Sessão da Tarde exibidos na televisão dos anos 80 e a estética dos quadrinhos, ele apresenta o filme de terror Gato no ano passado, havia apresentado O Assassinato da Mulher Mental. “Com os conhecimentos adquiridos nos filmes anteriores, acredito que conseguimos um salto um pouco maior em relação ao roteiro, às atuações e à técnica. É claro que ainda existem aspectos a serem melhorados, mas é interessante notar que em cada um de seus filmes a Recurso Zero Produções deu um passo a  mais em relação à qualidade e à competência em contar histórias que envolvam o público, que pra nós, é quem mais importa nesse processo todo”, explica. 

Liz Marins, a terceira diretora a participar do bate papo com o público da mostra, exibe o curta-metragem Aparências, sobre uma garota que por causa dos preconceitos que carrega acaba passando por experiências assustadoras. Mas não são apenas filmes de terror que aparecem entre os selecionados pelos curadores. Em Cyberdoom, Igor Simões Alonso transforma sua cidade natal – São Paulo – em um cenário futurista típico de filmes de ficção cientifica e coloca seus habitantes numa guerra civil pelo direito à água.  

Outro gênero que aparece entre os filmes é a comédia representada pelo filme Entrei em Pânico ao Saber o que Vocês Fizeram na Sexta-feira 13 do Verão Passado. Nele Felipe Guerra, da pequena cidade de Carlos Barbosa no Rio Grande do Sul, satiriza filmes de serial killers dos anos 90. Já em O Show Variado, Simião Martiniano, de Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco, parodia os filmes de artes marciais. 

Segunda mão dos gêneros cinematográficos

Apesar da variedade, os filmes reunidos na mostra são exemplos de um tipo de cinema bem específico que é pesquisado desde 2006 pelos seus curadores e um grupo de estudos com intelectuais de todo o Brasil. Periodicamente, eles discutem o assunto e promovem debates na Socine (Sociedade de Estudos de Cinema e Audiovisual) e na Compós (Associação de Programas de Pós-Graduação em Comunicação).  

“Todas as produções de bordas, embora sejam particulares e diferentes, têm como característica comum o uso feito em segunda mão dos gêneros cinematográficos”, explica Bernadette. De acordo com ela, são filmes que usam e abusam, sem nenhum medo ou preconceito, de imagens, narrativas, sons e situações já vistas em outros filmes de horror, de ficção científica, de melodramas, de comédias, de velhas fitas de faroeste. A curadora observa, ainda, que dessas realizações de bordas, nenhuma tem pretensões de ser ‘vanguarda’ nem ‘original’.  

“Por isso resultam tão ricas e interessantes: elas fazem um apanhado de tudo que já foi exibido, misturam e mandam ver”, diz Bernadette para completar: “Além disso, são um espelho da performance da própria cultura brasileira. O detalhe é que, como os filmes são produzidos nas mais diversas regiões do país, com pessoas de comunidades, usos, histórias e sotaques particularizados de acordo com os lugares em que se realizam, cada uma dessas produções de bordas se torna o exemplar único de uma espécie de ‘regionalismo cinematográfico’.” 

Na abertura do evento para convidados, no dia 20, às 20h, haverá uma palestra com os curadores seguida de sessão do “Programa Especial” com dois filmes que serão exibidos exclusivamente neste dia. Vlad, de Pedro Daldegan de Campinas (SP), em que um garoto depois de ter uma estranha premonição enfrenta um grande perigo. E Ninguém Deve Morrer, de Petter Baiestorf, de Palmitos (SC), um faroeste musical com direito a ex-bandido que vira mocinho, uma mulher, um boi de estimação e um grupo de cineastas assassinos de aluguel. Depois da palestra e da exibição dos filmes, aproximadamente às 21h, haverá um coquetel de abertura. 

PROGRAMAÇÃO 

20 de abril, terça-feira

Abertura da mostra

20h
Palestra com curadores Bernadette Lyra e Gelson Santana e Programa Especial com a exibição dos filmes: 

Vlad, de Pedro Daldegan (1989, 5 min.) Campinas (SP)
Um garoto tem uma visão de si próprio na floresta, amarrado em uma árvore, num estado beirando a morte, e então encontra Vlad, que transformará sua premonição em realidade. 

Ninguém deve morrer, de Petter Baiestorf (2009, 30 min.), Palmitos (SC)
O pistoleiro Ninguém decide largar tudo o que sempre considerou importante para mudar de vida: sua mulher amada, um grupo de amigos cineastas assassinos de aluguel e seu boi de estimação. No entanto, antes de se redimir, precisará enfrentar a fúria de seus antigos comparsas em um faroeste musical que reúne o maior elenco de astros do underground brasileiro jamais filmado. 

21h
Coquetel de abertura

 21 de abril, quarta-feira

16h 
Gato, de Joel Caetano (2009, 23 min.), São Paulo (SP)
Um conto de terror e suspense sobre um homem, um gato e muito sangue. 

A bruxa do cemitério 2, de Semi Salomão, 2009, 83 min, Apucarana/PR
“Grande Urso’’ o índio protetor das matas adverte para nunca pisarem em solo amaldiçoado. Dante(Semi Salomão), o primogênito de uma família do campo sofre de distúrbios mentais e psicológicos. Ele é manipulado e atormentado por uma bruxa que no passado foi morta injustamente para atrair pessoas ao vale onde serão vitimas de forças sobrenaturais.

 18h

Bate papo com diretor Rodrigo Aragão e curador  

18h30

Chupa-cabras, de Rodrigo Aragão (2005, 12 min.), Guarapari (ES)Uma vitima de sequestro se vê  perdida em uma floresta e logo descobre que não está sozinho, o Chupa cabras está a espreita. 

Morgue story, sangue, baiacu e quadrinhos , de Paulo Biscaia Filho (2009, 78 min.), Curitiba (PR)
Ana Argento, uma quadrinista de sucesso frustrada em seus relacionamentos, se encontra com dois homens solitários de vida curiosa. Tom é um vendedor de seguros de vida que sofre de catalepsia. Daniel Torres é um médico legista sociopata e estuprador que tem um método de crime peculiar: envenena suas vítimas com uma poção feita à base de baiacu que induz a catalepsia. A vítima é considerada morta e enviada para o necrotério, mas quando acorda se depara com o legista esperando para estuprá-la e sufocá-la até a morte. Os planos começam a dar errado quando Tom também acorda no necrotério.  

22 de abril, quinta-feira

18h
Doutor Ekard, de Marcos Bertoni (2002, 18 min.), São Paulo (SP)Palestra sobre parapsicologia, hipnose e auto-ajuda é ministrada com fins duvidosos.  

Coronel Cabelinho vs Grajaú  Soldiaz, de Pepa Filmes (2001, 80 min.), Rio de Janeiro (RJ)
O filho de um diplomata foi assassinado! A imprensa cobra resultados e a polícia está acuada! A única solução é trazer de volta para a cidade o policial mais HARDCORE dos tempos da ditadura militar, CORONEL CABELINHO; ele e seus amigos vão empregar toda a força necessária para mandar para a vala mais funda o responsável por mais esse escândalo nacional. Mas os calejados policiais não vão conseguir isso facilmente, pois os assassinos são do GRAJAÚ SOLDIAZ, a gangue de rua mais sinistra do RJ.  

20h

Bate papo com diretora Liz Marins e curador 

20h30
Aparências, de Liz Marins (2006, 8 min.), São Paulo (SP)
A história de uma bela garota loura e preconceituosa, que à noite voltando da escola, pela crença em uma série de errôneos julgamentos impostos pela sociedade, passa por sinistras experiências.  

Entrei em pânico ao saber o que vocês fizeram na sexta-feira 13 do verão passado [Recut], de Felipe M. Guerra (2001-2009, 90 min.), Carlos Barbosa (RS)
S
átira/homenagem aos filmes de horror adolescentes dos anos 1990 que, por sua vez, resgatavam um subgênero do horror muito popular nos anos 1980: o slasher movie, que são filmes caracterizadas pela presença de psicopatas do sexo masculino que matam adolescentes em série.  

23 de abril, sexta-feira

18h
O massacre da espada elétrica, de Merielli Campi, Lucio Gaigher, Rodolfo Arrivabene, Gerson Castilho, (2008, 15 min.), Guarapari(ES)
Muhamed Aki Haul é um garoto palestino gordo e desajeitado que sofre bullying na escola. No Brasil, onde mora e estuda, ele é isolado de todas as formas por seus colegas e se transforma em objeto de piada e chacota entre eles. O “Pequeno Mamute” resolve então se vingar das humilhações diárias que vem sofrendo. Para tanto, recebe ajuda do seu guru, “Mestre Coruja”, na forma de uma espada elétrica chamada Cheeewbacca.

O Show Variado, de Simião Martiniano (2008, 40 min.), Jaboatão dos Guararapes(PE)
Uma série de esquetes que envolvem comédia e artes marciais. Um doutor, o empregado e o delegado maluco são alguns dos personagens do filme.  

Cyberdoom , de Igor Simões Alonso (2009, 40min.), São Paulo(SP)
São Paulo, 2054. O planeta passa por escassez de água, o sol se tornou uma ameaça e o mundo está repleto de novas doenças. Apesar de desenvolvido tecnologicamente a humanidade não consegue combater certas doenças e a destruição da natureza chegou a um ponto critico. A cidade foi dividia em diversos bairros fechados, com a desculpa do risco de doenças e para controlar melhor a população. Uma gangue conhecida como Os Coletores, busca um antídoto contra os diversos vírus, a Bioágua. Que é vendida a preços exorbitantes apenas para a alta elite por um monopólio de empresas chamado de “Conglomerado”, que vive explorando a miséria biológica por todo país. Uma guerra se anuncia nas ruas decadentes da cidade enquanto a resistência busca o maior de todos os fins: a sobrevivência.
 

20h

Bate papo com diretor Joel Caetano e curador 

20h30
Gato, de Joel Caetano (2009, 23 min.), São Paulo (SP)

A bruxa do cemitério 2
, de Semi Salomão, 2009, 83 min, Apucarana/PR

24 de abril, sábado

16h
Chupa-cabras, de Rodrigo Aragão (2005, 12 min.), Guarapari (ES)

Morgue story, sangue, baiacu e quadrinhos , de Paulo Biscaia Filho (2009, 78 min.), Curitiba (PR)
 
 18h
Doutor Ekard, de Marcos Bertoni (2002, 18 min.), São Paulo (SP)

Coronel Cabelinho vs Grajaú  Soldiaz, de Pepa Filmes (2001, 80 min.), Rio de Janeiro (RJ)

25 de abril, domingo

16h
Aparências, de Liz Marins (2006, 8 min.), São Paulo (SP)

Entrei em pânico ao saber o que vocês fizeram na sexta-feira 13 do verão passado [Recut],
de Felipe M. Guerra (2001-2009,  90 min.), Carlos Barbosa (RS)

18h
O massacre da espada elétrica, de Merielli Campi, Lucio Gaigher, Rodolfo Arrivabene, Gerson Castilho, (2008, 15 min.), Guarapari(ES)

O Show Variado, de Simião Martiniano (2008, 40 min.), Jaboatão dos Guararapes (PE)

Cyberdoom, de Igor Simões Alonso (2009, 40min.), São Paulo (SP)

SERVIÇO
Mostra Cinema de Bordas
De 20 a 25 abril, terça-feira a domingo
Sala Itaú  Cultural (247 lugares)
Censura: 14 anos
Entrada franca (ingressos distribuídos com meia hora de antecedência)

Itaú Cultural
Avenida Paulista, 149, Estação Brigadeiro do Metrô
Fones: 11. 2168-1776/1777
www.itaucultural.org.br
atendimento@itaucultural.org.br

Na Zingu!, já fizemos dois dossiês sobre cinema de Bordas, que podem ser vistos aqui e aqui. Neles, você encontra entrevistas com a curadora Bernadette Lyra e os cineastas Petter Baiestorf, Felipe M. Guerra, Joel Caetano, Rodrigo Aragão e Marcos Bertoni, além de resenhas de vários filmes.

1ª Mostra de Cinema de Ipoema – CineIpoema

Do release:

1ª Mostra de Cinema de Ipoema – CineIpoema
 
Programação terá 43 filmes
 
A CineIpoema, que acontece de 20 a 25 de abril, vai oferecer  filmes e shows em praça pública,  além de oficinas e seminário para qualificação e debates sobre a sétima arte. Toda a programação é inteiramente gratuita.

De terça a domingo, Ipoema, distrito de Itabira, realizará sua primeira Mostra de Cinema. A programação é inteiramente gratuita e inclui exibição de filmes em praça pública, debates, seminário, oficinas e shows musicais (confira a programação completa logo abaixo).
 
O Filme que abre a Mostra, às 19h45min, no espaço Elke, é “O contador de Histórias” de Luiz Villaça, baseado na vida de Roberto Carlos Ramos.   Os longas – metragens “Orquestra de meninos” de Pedro Tiago, “Alô, alô terezinha” documentário sobre a vida de Chacrinha do diretor Nelson Hoineff,  o filme “Estrada real da cachaça” de Pedro Urano, “Zuzu Angel” de Sérgio Rezende, “Menino da Porteira” de Jeremias Moreira e o filme “Bem próximo do mal” de Sérgio Gomes também fazem parte da programação. Além desses, será exibido o longa de animação “O grilo feliz e os insetos gigantes” sobre a nova aventura do personagem criado por Walbercy Ribas e o filme “Pequenas Histórias” de Helvécio Ratton, considerado o melhor longa infantil pela Academia Brasileira de Cinema.
 
A atriz Elke Maravilha, conhecida por sua irreverência é a grande homenageada da Mostra. Elke nasceu na Rússia e aos seis anos de idade foi morar em Itabira do Mato Dentro, cidade à qual pertence o distrito de Ipoema.  A atriz atuou em diversos filmes como “Quando o Carnaval Chegar” e “Xica da Silva”, de Cacá Diegues, em que foi premiada com a Coruja de Ouro como melhor atriz coadjuvante.  Atualmente está trabalhando no teatro, com o musical “Elke – do Sagrado ao Profano” interpretando canções e textos, com direção geral de Rubens Curi e direção musical de Ian Bath.
 
A Mostra, já em sua primeira edição, recebeu inscrições de norte a sul do país, com a participação de 10 estados, como Santa Catarina, Rio de Janeiro, Pernambuco, Espírito Santo, São Paulo, Bahia, Distrito Federal, Ceará, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Além de conseguir trazer um pouco da diversidade audiovisual do Brasil, que é o tema central que permeia toda a programação, a CineIpoema tem se mostrado de grande importância para o distrito. Todos os segmentos da sociedade se envolveram para garantir que a Mostra fosse realizada. “Reunimos os cidadãos, pousadas, restaurantes, hotéis em prol do festival. As pessoas abraçaram o projeto. É uma semente que vai crescendo com o apoio de todos”, destaca o Coordenador da Mostra, Cléber Camargos. A Mostra também vai contar com a participação de todas as escolas da região. “Vai abrir espaço a quem que não tem acesso ao cinema. Muitos alunos não têm nem televisão em casa.”, completa a Diretora do Museu do Tropeiro, Eleni Vieira.

http://www.cineipoema.com.br/

Abre, amanhã, exposição Tony Vieira – Casa de Contos, em Ouro Preto

AGORA VAI!

Do release:

EXPOSIÇÃO “ TONY VIEIRA- CINEASTA DE CONTAGEM” NA CASA DOS CONTOS EM OURO PRETO

ABERTURA: DIA 16 DE ABRIL DE 2010 ÀS 19:00 HORAS

EXPOSIÇÃO: ATÉ 01 DE MAIO 2010

VISITAÇÃO: SEGUNDAS de 14 às 20h, TERÇA A SÁBADO de 10h às 20h, DOMINGOS de 10 às 16

ENDEREÇO: CASA DOS CONTOS – RUA SÃO JOSÉ, 12, CENTRO – OURO PRETO – MG

A Prefeitura Municipal de Contagem, por meio da Secretaria de Educação e Cultura e da Coordenadoria de Cultura, juntamente com o Jornal Tribuna de Contagem idealizou e apresentou a Exposição “Tony Vieira – Cineasta de Contagem” no final de 2009, no Centro Cultural de Contagem, e agora, a mostra visita a Casa dos Contos em Ouro Preto, museu dirigido pela Gerência Regional do Ministério da Fazenda em Minas Gerais.

Inicialmente agendada para o período de 30 de março a 30 de abril, esta exposição, devido às obras emergenciais realizadas na Casa dos Contos, foi adiada para o período de 16 de abril a 1 de maio de 2010.

A exposição, de caráter didático e itinerante, conta a história do ator, roteirista, produtor e diretor Tony Vieira, através de textos, documentos de época e imagens distribuídas em dezoito painéis. A exposição também reúne fotos, roteiros, revistas e objetos do acervo pessoal do ator Hytagiba Carneiro e Toni Murtes, filho de Tony Vieira. Além disso, contará com peças originais dos filmes do cineasta pertencentes ao acervo doado para a “Casa da Cultura Nair Mendes Moreira” de Contagem e que atualmente, estão depositadas no Centro de Referência Áudio Visual (CRAV-BH). 

O texto que conta a história de Tony Vieira foi elaborado pela historiadora Carolina Dellamore. A direção de arte da exposição é de Henrique Dias. A mostra tem como curadores, Henrique Dias, Marco Aurélio Godoy, Solange Cunha e Fernando Perdigão.

Recuperar a história do cineasta significa uma grande conquista, pois, ao se divulgar a trajetória esquecida de Tony Vieira, também se descortina parte da história de Contagem e do Cinema Nacional, construída nas décadas de 70 e 80.

André Setaro lança livro

O crítico de cinema André Setaro, editor do indispensável blog Setaro’s blog e colaborador ocasional da Zingu!, estará lançando uma tríade de livros no próximo dia 13, em Salvador.

Abaixo, convite do lançamento e texto do blog do Setaro.

Escritos sobre Cinema – Trilogia de um Tempo Crítico, de minha autoria, em três volumes, tem lançamento assegurado, em Salvador, na terça que vem, dia 13 de abril, às 20 horas, no Cinema do Museu (que fica no Corredor da Vitória). Na verdade, exceto o volume sobre linguagem e introdução ao cinema, o livro é uma triagem de artigos que iam se perder na lata de lixo do tempo, pois escritos para jornais e revistas, com alguma coisa, pouca, tirada da internet. Quem está acostumado com as asnices aqui cometidas não terá surpresas nem ficará surpreendido com os textos reunidos. Os leitores do blog estão todos convidados (lógico que aqueles que moram nesta engarrafada e terrível cidade).

Comecei a escrever sobre cinema em novembro de 1970, um artigo sobre a importância de Jerry Lewis para o finado Jornal da Bahia em seu suplemento de cor azul. A partir de agosto de 1974, obtive uma coluna para fazer críticas diárias sobre os filmes que estavam em cartaz. Há 35 anos, portanto. Se vou fazer 60 anos, e a considerar ter ido, pela primeira vez ao cinema, aos 7, tenho já 53 anos de estrada. O que me dá arrepios existenciais por causa da passagem do tempo.
 
Escritos sobre Cinema é editado pela Azougue em parceria com a Edufba (editora da Universidade Federal da Bahia) e teve o patrocínio do Fundo de Cultura do Estado da Bahia.
 
É GRÁTIS!
Clube da Crítica – Saladearte Cinema da UFBA às 16h às 17h30
14 de abril (quarta): A decadência da crítica nos jornais e o seu advento em blogs e sites com Sérgio Alpendre (editor da Paisà)
15 de abril (quinta): Panorama atual da crítica cinematográfica com Francis Vogner (crítico da Cinética e professor de Cinema)
16 de abril (sexta): A Inexistência da crítica na Bahia como reflexo de seu momento cultural com Marcos Pierry (Jornalista e professor de cinema) e André França (artista visual e professor de cinema)

Exposição ‘Tony Vieira’ foi cancelada, por ora, em Ouro Preto

A exposição Tony Vieira – Cineasta de Contagem foi cancelada, por ora, na Casa dos Contos, em Ouro Preto. Em nota divulgada hoje, a sede do evento informou que o local está sem condições, no momento de receber o evento. Notícia triste.

Segue o comunicado oficial da Casa de Contos:

Informamos que devido a obras de pintura interna e externa e instalação de hidrantes na Casa dos Contos e, por consequência, dificuldades de acesso à área destinada a exposições temporárias, foi suspensa fine die, também em conexão com o período de chuvas, a programação prevista para amanhã, 30 de março foi suspensa.

Assim que tivermos mais informações, repassaremos.

Abre, amanhã, exposição Tony Vieira – Casa de Contagem, em Ouro Preto

Do release:

EXPOSIÇÃO “ TONY VIEIRA- CINEASTA DE CONTAGEM” NA CASA DOS CONTOS EM OURO PRETO

ABERTURA: DIA 30 DE MARÇO DE 2010 ÀS 19:00 HORAS

EXPOSIÇÃO: ATÉ 1º DE MAIO DE 2010

A Prefeitura Municipal de Contagem, por meio da Secretaria de Educação e Cultura e da Coordenadoria de Cultura, juntamente com o Jornal Tribuna de Contagem idealizou e apresentou a Exposição “Tony Vieira – Cineasta de Contagem” no final de 2009, no Centro Cultural de Contagem, e agora, a mostra, visita a Casa dos Contos em Ouro Preto, museu dirigido pela Gerência Regional do Ministério da Fazenda em Minas Gerais.

A exposição, de caráter didático e itinerante, conta a história do ator, roteirista, produtor e diretor Tony Vieira, através de textos, documentos de época e imagens distribuídas em dezoito painéis. A exposição também reúne fotos, roteiros, revistas e objetos do acervo pessoal do ator Hytagiba Carneiro e Toni Murtes, filho de Tony Vieira.  Além disso, contará com peças originais dos filmes do cineasta pertencentes ao acervo doado para a “Casa da Cultura Nair Mendes Moreira” de Contagem e que atualmente, estão depositadas no Centro de Referência Áudio Visual (CRAV-BH). 

O texto que conta a história de Tony Vieira foi elaborado pela historiadora Carolina Dellamore. A direção de arte da exposição é de Henrique Dias. A mostra tem como curadores, Henrique Dias, Marco Aurélio Godoy, Solange Cunha e Fernando Perdigão.

Recuperar a história do cineasta significa uma grande conquista, pois, ao se divulgar a trajetória esquecida de Tony Vieira, também se descortina parte da história de Contagem e do Cinema Nacional, construída nas décadas de 70 e 80.

Inscrições para o 20º Cine Ceará terminam no dia 30 de abril

Do release:

Entre os dias 16 de março e 30 de abril acontecem às inscrições para a Mostra Competitiva Ibero-Americana de Longa-Metragem e para a Competitiva Brasileira de Curta-Metragem do XX CINE CEARÁ – Festival Ibero-Americano de Cinema, um dos principais festivais de cinema do Brasil, que acontece de 24 de junho a 01 de junho de 2010.

O regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis no site http://www.cineceara.com.br. O resultado da seleção será divulgado pela organização do Cine Ceará até o dia 15 de maio.

Para a Competitiva Ibero-Americana de Longa-Metragem, podem concorrer filmes em formatos profissionais (16mm, 35mm, ou vídeo com no mínimo 700 linhas de resolução), com duração mínima de 70 minutos, devem ter sido concluídos a partir de junho 2008 por produtores e/ou diretores ibero-americanos (países da América Latina e o Caribe, Portugal e Espanha). O vencedor na categoria de melhor longa-metragem receberá o troféu Mucuripe e prêmio de US$ 10 mil (dez mil dólares). Também receberão troféu os vencedores de longa-metragem nas categorias: direção, fotografia, edição, roteiro, som, trilha sonora original, direção de arte, ator e atriz e prêmio da critica ao melhor filme.

Para a Competitiva Brasileira de Curta-Metragem podem concorrer trabalhos de produtores e/ou diretores brasileiros ou radicados no Brasil há mais de três anos. Os filmes devem ter duração máxima de 20 minutos e em qualquer formato (16 mm, 35mm ou vídeo com no mínimo 700 linhas de resolução), nos gêneros animação, ficção, documentário ou experimental. Os trabalhos enviados devem ter sido concluídos a partir de junho de 2008 e não terem participado de processos seletivos nas edições anteriores deste Festival. Serão premiados com o troféu Mucuripe os melhores nas categorias: melhor curta, direção, fotografia, edição, roteiro, som, direção de arte, ator e atriz.

O XX Cine Ceará é uma promoção da Universidade Federal do Ceará, através da Casa Amarela Eusélio Oliveira com apoio do Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria da Cultura e Desporto, e do Ministério da Cultura, através da Secretaria do Audiovisual. A Realização é da Associação Cultural Cine Ceará e conta com patrocínio de empresas públicas e privadas, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (SIEC) e da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet).

Mais informações: Assessoria de Imprensa do Festival:
Nacional: F&M/ProCultura
Jornalista responsável: Flávia Arruda Miranda
Tel: (11) 3263.0197 / 8542.1771
flavia@procultura.com.br

No Ceará: AD2M
Jornalistas Responsáveis: Bruno Sampaio
Tel: (85) 32.581001 / 9605.0462
Bruno@ad2m.com.br

Ibero-americana: Patrícia Martin
Jornalista Responsável: Patrícia Martin
Tel México: 5233-15916546
Cel. México: 521-3314420053
Tel para chamadas Brasil: 5511-37171084

Fantaspoa. Como será o futuro?

Comunicado oficial de João Pedro Fleck e Nicolas Tonsho, organizadores do VI Fantaspoa – Festival Internacional de Cinema Fantástico de Porto Alegre.

3 diferentes assuntos

Daqui a quatro meses estará ocorrendo o VI Fantaspoa – Festival Internacional de Cinema Fantástico de Porto Alegre. Em virtude disso, estamos enviando o seguinte e-mail para tratar de três assuntos: (1) a submissão de curtas-metragens para seleção; (2) a programação do festival de 2010; e (3) a continuidade do festival após o ano de 2010.

1. Inscrições abertas para curtas-metragens: O Fantaspoa está com inscrições abertas para a mostra competitiva de curtas-metragens. As inscrições vão até o dia 15 de abril. Podem ser submetidos filmes realizados após 2006 e dos gêneros fantasia, ficção-científica, horror e suspense. Para maiores informações, entre em contato pelo e-mail fantaspoa@fantaspoa.com.

2. A programação do festival de 2010: Aqueles que acompanham o evento se surpreenderão com a programação que iremos apresentar em 2010. A Competição Internacional contará com uma série de títulos de grande importância que vem marcando presença em alguns dos mais importantes festivais de cinema do mundo (de gênero fantástico ou não). Uma maior diversidade de gêneros estará presente, assim como de países. As mostras paralelas serão bem variadas e o que podemos adiantar é a presença do renomado diretor italiano Luigi Cozzi. Entre os dias 06 e 09 de julho, ele fará uma série de palestras. Cozzi dirigiu mais de 15 longas-metragens (dentre eles, Starcrash, Alien Contamination e Paganini Horror) e trabalhou com atores como David Hasselhoff, Caroline Munro, Lou Ferrigno, Klaus Kinski e Donald Pleasence. Também escreveu roteiros de filmes realizados por colegas talentosos, como Dario Argento, Lamberto Bava e Joe D’Amato. Dentre uma série de outras mostras, o VI Fantaspoa exibirá uma mostra retrospectiva do trabalho de Luigi, contendo 12 de suas obras. E o ponto principal:

3. A continuidade do festival após o ano de 2010: Inicialmente queremos esclarecer que sabemos que algumas pessoas não apreciam o nosso festival, seja pelos filmes que exibimos, ou pelo fato de exibirmos a maioria dos filmes em DVD e em Blu-Ray. Somente queríamos deixá-los a par do fato que recentemente fizemos um levantamento de custos para podermos trazer filmes em 35 mm esse ano. Como nenhum dos filmes que exibimos possui cópias no Brasil, a média de frete (ida e volta) da Europa e EUA, é de aproximadamente R$ 10.000,00 POR filme. Além disso, existe a cobrança de taxas para exibição de uma série de filmes. Por exemplo, poderíamos exibir um dos filmes vencedores do festival de Cannes esse ano e, além do valor do frete, teríamos que pagar uma fee (taxa de exibição) de R$ 2.500,00. Já lemos em diversos sites e blogs reclamações sobre a nossa programação e que deveríamos trazer uma série de filmes, dentre os quais podemos citar somente alguns: Martyrs, The Children, Frontier(s), Dead Snow, ZMD e Must Love Death. O que as pessoas não sabem é que nós TENTAMOS trazer cada um desses filmes e todos se enquadram no caso acima. Ou seja, além de uma fee exorbitante, a obrigatoriedade da exibição em película. Para aqueles que conhecem mais de perto o nosso evento sabem que realizamos o mesmo com auto-investimento e que o nosso orçamento total gira em torno de R$ 25.000,00 e que, portanto, pagar fees de R$ 2.500,00 ou trazer filmes em outras mídias se tornam inviável. Além disso, as salas que utilizamos não possuem projetores de HDCam nem Digibeta. Além do valor que investimos a fundo perdido, temos todo o trabalho de produzir o festival, selecionar e legendar cada um dos filmes. Nós não temos nenhum apoiador/patrocinador, público ou privado que cubra os gastos do festival e os mesmos se tornaram altos demais para continuarmos com o projeto. Estamos tentando aprimorar o nosso evento, apesar da dificuldade de receber qualquer apoio e patrocínio realmente significativo. Pelo segundo ano estamos inscritos na Lei Rouanet e apesar de contatarmos uma série de empresas, não estamos conseguindo nenhum tipo de apoio. Se por acaso você conhece alguma empresa que possa nos apoiar, peço que nos passem o contato do responsável, para que possamos enviar o nosso projeto para eles. Um evento independente, que em uma cidade como Porto Alegre, nas salas do centro, leva 6.000 espectadores ao cinema ao longo de somente dezoito dias não deveria simplesmente deixar de existir. E infelizmente isso acontecerá caso a situação não mude em 2010. Nós realmente precisamos de apoio urgente para que o festival não seja cancelado, e o apoio necessário é financeiro. Você pode ajudar publicando essa mensagem em seu site, blog ou enviando para os amigos.

Brasil Anos 80: Cinema e Vídeo

Começou ontem, no CCBB-SP, a mostra Brasil Anos 80: Cinema e Vídeo, com curadoria de Francisco César Filho e Rafael Sampaio.

Além da exibição de filmes, terão debates sobre o filme.

A mostra é uma boa chance para os leitores da Zingu! de novembro/dezembro conhecerem os filmes abordados.

Programação

19 de fevereiro | Sexta

13h30 | Beijo 2348/72 – Walter Rogerio. SP. 1990. 100’. 35mm. 14 anos.

15h30 | O Olho Mágico do Amor – Ícaro Martins, José Antônio Garcia. SP. 1981. 95’. 35mm. 16 anos.

17h30 | Disaster Movie – Wilson Barros. SP. 1979. 30’. 35mm. 14 anos. Bete Balanço – Lael Rodrigues. RJ. 1984. 72’. 35mm. 16 anos.

19h30 | Nunca Fomos tão Felizes – Murillo Salles. SP. 1984. 96’. 35mm. 4 anos.
20 de fevereiro | Sábado

13h30 | Rock Paulista – Anna Muylaert. SP. 1988. 11’. 35mm. 10 anos. Areias Escaldantes – Francisco de Paula. RJ. 1985. 100’. 35mm. 12 anos.

15h30 | Mude o seu Dial: Um Rádio-Clip com as Ondas do Ar – Francisco Cesar Filho, Tata Amaral. SP. 1986. 12’. VHS. 12 anos. Queremos as Ondas do Ar! – Francisco Cesar Filho, Tata Amaral. SP. 1986. 11’. 35mm. 14 anos. TV Cubo – Marcelo Masagão. SP. 1986. 10’. VHS. 12 anos. Ação na Cidade – Francisco César Filho, João Carlos Spósito, Paulo Baroukh. SP. 1989. 7’. U-Matic. 14 anos. IH! Ma Temo que Ve um Curta – Márcia de Carvalho, Paulo Baroukh. SP. 1986. 6’. U-Matic. 10 anos. Amigo Urso – TV Viva. PE. 1985. 11’. U-Matic. 10 anos.
Eu vi –  Anna Muylaert, Márcia de Carvalho. SP. 1990. 4’. VHS. 12 anos. Andréa Andróide – Eder Santos, Roberto Berliner, Sandra Kogut. RJ. 1988. 4’. U-Matic. 14 anos. A Novidade – Roberto Berliner, Sandra Kogut. RJ. 1987. 4’. U-Matic. 12 anos. Kátia Flávia, a Godiva do Irajá – Roberto Berliner, Sandra Kogut. RJ. 1987. 4’. U-Matic. 14 anos. Alagados – Roberto Berliner. RJ. 1988. 5’. U-Matic. 12 anos.

17h00 | Asa Branca: Um Sonho Brasileiro – Djalma Limongi Batista. SP. 1981. 135’. 35mm.  16 anos.

19h30 | A Mulher do Atirador de Facas – Nilson Villas Boas. SP. 1988. 11’. 35mm. 12 anos. Pós-Modernidade – Mirella Martinelli. SP. 1989. 15’ . 35mm. 10 anos. Cidade Oculta – Chico Botelho. SP. 1986. 80’. 35mm. 16 anos.
21 de fereveiro | Domingo

13h30 | Mocidade Independente – TVDO, Nelson Motta,  TV Bandeirantes. SP. 1981-82. 112’. U-Matic. 10 anos.

15h30 | Almoço com Maluf – Fernando Meirelles, Marcelo Tas / Olhar Eletrônico. SP.  1984. 5’. U-Matic. 12 anos. Ernesto Varela no Congresso Nacional – Fernando Meirelles, Marcelo Tas / Olhar Eletrônico. SP. 1985. 15’. U-Matic. 10 anos. Ernesto Varela em Nova York – Henrique Goldman, Marcelo Tas / Olhar Eletrônico. SP. 1985. 11’. U-Matic. 10 anos. Varela em Serra Pelada – Fernando Meirelles, Marcelo Tas / Olhar Eletrônico. SP. 1985. 19’. U-Matic. 10 anos.
Varela em Cuba – Marcelo Tas, Toniko Melo / Olhar Eletrônico. SP. 1985. 19’. U-Matic. 10 anos.
O Mundo no Ar – Marcelo Tas / Olhar Eletrônico. SP. 1987. 22’. U-Matic. 12 anos.

17h30 | Tim Maia – Flávio R. Tambellini. RJ. 1987. 15’. 35mm. 14 anos. A Cor do seu Destino – Jorge Durán. RJ. 1986. 97’. 35mm. 14 anos.

19h30 | Frau – Isa Castro, Tadeu Jungle, Walter Silveira  / TVDO. SP. 1983. 18’. U-Matic. 14 anos. Non Plus Ultra – Tadeu Jungle / TVDO. SP. 1985. 30’. U-Matic. 14 anos. Heróis 2 – Tadeu Jungle. 1987-2003. 32’. U-Matic/DV. 14 anos.
24 de fevereiro | Quarta

13h30 | Caderneta de Campo – Catherine Hirsch, Edson Jorge Elito, José Celso Martinez Corrêa, Noilton Nunes / Teatro Oficina. SP. 1983. 59’. U-Matic/VHS. 10 anos.

15h30 | Mude o seu Dial: Um Rádio-Clip com as Ondas do Ar – Francisco Cesar Filho, Tata  Amaral. SP. 1986. 12’. VHS. 12 anos. Queremos as Ondas do Ar! – Francisco Cesar Filho, Tata Amaral. SP. 1986. 11’. 35mm. 14 anos. TV Cubo – Marcelo Masagão. SP. 1986. 10’. VHS. 12 anos. Ação na Cidade – Francisco Cesar Filho, João Carlos Spósito, Paulo Baroukh. SP. 1989. 7’. U-Matic. 14 anos. IH! Ma Temo que Ve um Curta – Márcia de Carvalho, Paulo Baroukh. SP. 1986. 6’.  U-Matic.  10 anos. Amigo Urso – TV Viva. PE. 1985. 11’. U-Matic. 10 anos.
Eu vi –  Anna Muylaert, Márcia de Carvalho. SP. 1990. 4’. VHS. 12 anos. Andréa Andróide – Eder Santos, Roberto Berliner, Sandra Kogut. RJ. 1988. 4’. U-Matic. 14 anos. A Novidade – Roberto Berliner, Sandra Kogut. RJ. 1987. 4’. U-Matic. 12 anos. Kátia Flávia, a Godiva do Irajá – Roberto Berliner, Sandra Kogut. RJ. 1987. 4’. U-Matc. 12 anos. Alagados – Roberto Berliner. RJ. 1988. 5’. U-Matic. 12 anos.

17h30 | A Dama do Cine Shangai – Guilherme de Almeida Prado. SP. 1987. 115’. 35mm. 16 anos.

19h30 | Explicit Grafitti – Artur Matuck. SP. 1987. 15’. VHS. 10 anos. Intercities São Paulo-Pittsburgh – Artur Matuck. SP. 1988. 12’ 12’’. VHS. 14 anos. * Após a exibição dos vídeos, será ministrada a palestra “Vanguarda Paulistana: o Movimento da Tele-Arte em São Paulo nas Décadas de 1980 e 1990”, por Ivan Soares David, professor do curso de Cinema da Anhembi Morumbi e membro da equipe de realização do “Intercities” e Karim Magnavita, pesquisadora, seguida de conversa com o público.

25 de fevereiro | Quinta

13h30 | A Fábrica do Som – Luis Antonio Simões de Carvalho / TV Cultura. SP. 1983-84. 13’. Fragmentos. Livre. Luni – Ruth Slinger / TV Manchete. SP. 1988. 47’. 12 anos.

15h30 | Qualquer um – Rita Buzzar. SP. 1983. 16’. 16mm. 14 anos. Vera – Sérgio Toledo. SP. 1986. 85’. 35mm. 16 anos.

17h30 | Avesso/Futebol – Tadeu Jungle / TV Cultura. SP. 1984. 45’. U-Matic. 10 anos. Crig Rá! – Olhar Eletrônico / Abril Vídeo /TV Gazeta. SP. 1985. 45’. U-Matic/VHS. 12 anos. TV Mix I e II – Tadeu Jungle / TV Gazeta. SP. 1988-89. 4’. Fragmentos. Livre.

19h30 | DEBATE: “Vídeo Independente dos Anos 80” com Marcelo Tas, Marcelo Machado, Tadeu Jungle e Walter Silveira.

26 de fevereiro | Sexta

13h30 | Tim Maia – Flávio R. Tambellini. RJ. 1987. 15’. 35mm. 14 anos. A Cor do seu Destino – Jorge Durán. RJ. 1986. 97’. 35mm. 14 anos.
 
15h30 | Frankstein Punk – Cao Hamburger, Eliane Fonseca. SP. 1985. 12’. 35mm. Livre Ondas – Ninho Moraes. SP. 1986. 12’. 35mm. 14 anos. Fogo e Paixão – Isay Weinfeld, Marcio Kogan. SP. 1988. 90’. 35mm. Livre.

17h30 | Ilha das Flores – Jorge Furtado. RS. 1989. 12’. 35mm. Livre. Passageiros – Carlos Gerbase, Glênio Povoas. RS. 1987. 9’. 35mm. 14 anos. Verdes Anos – Carlos Gerbase, Giba Assis Brasil. RS. 1984. 91’. 35mm. 14 anos.

19h30 | Arabesco – Eliane Caffé. SP. 1990. 15’. Livre. Dov’è Meneghetti? – Beto Brant. SP. 1989. 12’. 35mm. Livre. A Marvada Carne – André Klotzel. SP. 1985. 77’. 35mm. Livre.


27 de fevereiro | Sábado

13h30 | Eletricidade – Alfredo Nagib. SP. 1982. 13’. U-Matic. 10 anos. Poema: Cidade – Francisco Cesar Filho, Tata Amaral. SP. 1986. 11’. 35mm. 14 anos. VT Preparado AC/JC – Pedro Vieira e Walter Silveira / TVDO. SP. 1986. 10’. U-Matic. 12 anos. Caramujo-Flor – Joel Pizzini. SP. 1988. 21’. 35mm. 12 anos. Every Step… – Geraldo Anhaia Mello, Paulo Baroukh. SP. 1986. 5’. VHS. 10 anos. Explicit Grafitti – Artur Matuck. SP. 1987. 15’. VHS. 10 anos.

15h30 | História Familiar – Tata Amaral. SP. 1988. 11’. 35mm. 12 anos. Feliz Ano Velho – Roberto Gervitz. SP. 1988. 107’. 35mm. 12 anos.

17h30 | Caderneta de Campo – Catherine Hirsch, Edson Jorge Elito, José Celso Martinez Corrêa, Noilton Nunes / Teatro Oficina. SP. 1983. 59’. U-Matic/VHS. 10 anos.

19h30 | Diversões Solitárias – Wilson Barros. SP. 1983. 15’. 35mm.  14 anos. Anjos da Noite – Wilson Barros. SP. 1987. 98’. 35mm. 16 anos.

28 de fevereiro | Domingo

13h30 | Brasília – Fernando Meirelles, Marcelo Machado / Olhar Eletrônico. 1982. 3’. U-Matic. Livre. Ali Babá – Paulo Morelli / Olhar Eletrônico. 1984. 12’. U-Matic. 12 anos. Do Outro Lado da sua Casa – Marcelo Machado, Paulo Moretti, Renato Barbieri / Olhar Eletrônico. 1985. 19’. U-Matic. 10 anos. Pivete – Lucila Meirelles. 1987. 6’. VHS. 14 anos. Duelo dos Deuses – Pedro Vieira / TVDO. 1988. 22’. U-Matic. 16 anos.

15h30 | Frau – Isa Castro, Tadeu Jungle, Walter Silveira  / TVDO. SP. 1983. 18’. U-Matic. 14 anos. Non Plus Ultra – Tadeu Jungle / TVDO. SP. 1985. 30’. U-Matic. 14 anos. Heróis 2 – Tadeu Jungle. 1987-2003. 32’. U-Matic/DV. 14 anos.

17h30 | A Dama do Cine Shangai – Guilherme de Almeida Prado. SP. 1987. 115’. 35mm. 16 anos.

19h30 | Qualquer um – Rita Buzzar. SP. 1983. 16’. 16mm. 14 anos. Vera – Sérgio Toledo. SP. 1986. 85’. 35mm. 16 anos.

3 de março | Quarta

13h30 | Avesso/Futebol – Tadeu Jungle / TV Cultura. SP. 1984. 45’. U-Matic. 10 anos. Crig Rá! – Olhar Eletrônico / Abril Vídeo /TV Gazeta. SP. 1985. 45’. U-Matic/VHS. 12 anos.  TV Mix I e II – Tadeu Jungle / TV Gazeta. SP. 1988-89. 4’. Fragmentos. Livre.

15h30 | Arabesco – Eliane Caffé. SP. 1990. 15’. 35mm. Livre. Dov’è Meneghetti? – Beto Brant. SP. 1989. 12’. 35mm. Livre. A Marvada Carne – André Klotzel. SP. 1985. 77’. 35mm. Livre.

17h30 | Brasília – Fernando Meirelles, Marcelo Machado / Olhar Eletrônico. 1982. 3’. U-Matic. Livre. Ali Babá – Paulo Morelli / Olhar Eletrônico. 1984. 12’. U-Matic. 12 anos. Do Outro Lado da sua Casa – Marcelo Machado, Paulo Moretti, Renato Barbieri / Olhar Eletrônico. 1985. 19’. U-Matic. 10 anos. Pivete – Lucila Meirelles. 1987. 6’. VHS. 14 anos. Duelo dos Deuses – Pedro Vieira / TVDO. 1988. 22’. U-Matic. 16 anos.

19h30 | 30 Anos de Videocriaturas – Edição do arquivo de Otavio Donasci – Otavio Donasci. SP. 2010. 50’. DVD. Livre.

* Após a exibição do vídeo, será ministrada a palestra “30 Anos de Videocriaturas”, pelo próprio artista Otavio Donasci seguida de conversa com o público.

4 de março | Quinta

13h30 | História Familiar – Tata Amaral. SP. 1988. 11’. 35mm. 12 anos. Feliz Ano Velho – Roberto Gervitz. SP. 1988. 107’. 35mm. 12 anos.

15h30 | Diversões Solitárias – Wilson Barros. SP. 1983. 15’. 35mm. 14 anos. Anjos da Noite – Wilson Barros. SP. 1987. 98’. 35mm. 16 anos.

17h30 | A Mulher do Atirador de Facas – Nilson Villas Boas. SP. 1988. 11’. 35mm. 12 anos. Pós-Modernidade – Mirella Martinelli. SP. 1989. 15’. 35mm. 10 anos. Cidade Oculta – Chico Botelho. SP. 1986. 80’. 35mm. 16 anos.

19h30 | DEBATE: “Novo Cinema Paulista dos Anos 80” com André Klotzel, Anna Muylaert, José Roberto Eliezer e Walter Rogério.

5 de março | Sexta

13h30 | Almoço com Maluf – Fernando Meirelles, Marcelo Tas / Olhar Eletrônico. SP. 1984. 5’. U-Matic. 12 anos. Ernesto Varela no Congresso Nacional – Fernando Meirelles, Marcelo Tas / Olhar Eletrônico. SP. 1985. 15’. U-Matic. 10 anos. Ernesto Varela em Nova York – Henrique Goldman, Marcelo Tas / Olhar Eletrônico. SP. 1985. 11’. U-Matic. 10 anos. Varela em Serra Pelada – Fernando Meirelles, Marcelo Tas / Olhar Eletrônico. SP. 1985. 19’. U-Matic. 10 anos.
Varela em Cuba – Marcelo Tas, Toniko Melo / Olhar Eletrônico. SP. 1985. 19’. U-Matic. 10 anos.
O Mundo no Ar – Marcelo Tas / Olhar Eletrônico. SP. 1987. 22’. U-Matic. 12 anos.

15h30 | Mocidade Independente – TVDO, Nelson Motta,  TV Bandeirantes. SP. 1981-82. 113’. U-Matic. 10 anos.

17h30 | Grafitti Efêmero – Marina Abs. SP. 1984. 4’. U-Matic. 12 anos. Quimanguinada – Ruth Slinger. SP. 1982. 6’. VHS. 12 anos. Mergulho – Marina Abs. SP. 1986. 3’. U-Matic. Livre.
E o Zé Reinaldo, Continua Nadando?  – Adriano Goldman, Hugo Prata / Olhar Eletrônico. SP. 1989. 14’. U-Matic. 10 anos. Carta de Nova York – Anna Muylaert / VTV Vídeo. SP. 1989. 6’. VHS. 12 anos. A Paixão Segundo Bruce – Luiz Duva. SP. 1989. 16’. S-VHS. 12 anos. Elixir do Pajé – Hélvio Ratton. MG. 21’. VHS. 16 anos.

19h30 | Rock Paulista – Anna Muylaert. SP. 1988. 11’. 35mm. 10 anos. Areias Escaldantes – Francisco de Paula. RJ. 1985. 100’. 35mm. 12 anos.

6 de março | Sábado

13h30 | Ilha das Flores – Jorge Furtado. RS. 1989. 12’. 35mm. Livre. Passageiros – Carlos Gerbase, Glênio Povoas. RS. 1987. 9’. 35mm. 14 anos. Verdes Anos – Carlos Gerbase, Giba Assis Brasil. RS. 1984. 91’. 35mm. 14 anos.
 
15h30 | Beijo 2348/72 – Walter Rogerio. SP. 1990. 100’. 35mm. 14 anos.

17h30 | Eletricidade – Alfredo Nagib. SP. 1982. 13’. U-Matic. 10 anos. Poema: Cidade – Francisco Cesar Filho, Tata Amaral. SP. 1986. 11’. 35mm. 14 anos. VT Preparado AC/JC  – Pedro Vieira e Walter Silveira / TVDO. SP. 1986. 10’. U-Matic. 12 anos. Caramujo-Flor – Joel Pizzini. SP. 1988. 21’. 35mm. 12 anos. Every Step… – Geraldo Anhaia Mello, Paulo Baroukh. SP. 1986. 5’. VHS. 10 anos. Explicit Grafitti – Artur Matuck. SP. 1987. 15’. VHS. 10 anos.

19h30 | O Olho Mágico do Amor – Ícaro Martins, José Antônio Garcia. SP. 1981. 95’. 35mm. 16 anos.

7 de março | Domingo

13h30 | Grafitti Efêmero – Marina Abs. SP. 1984. 4’. U-Matic. 12 anos. Quimanguinada – Ruth Slinger. SP. 1982. 6’. VHS. 12 anos. Mergulho – Marina Abs. SP. 1986. 3’. U-Matic. Livre.
E o Zé Reinaldo, Continua Nadando?  – Adriano Goldman, Hugo Prata / Olhar Eletrônico. SP. 1989. 14’. U-Matic. 10 anos. Carta de Nova York – Anna Muylaert / VTV Vídeo. SP. 1989. 6’. VHS. 12 anos. A Paixão Segundo Bruce – Luiz Duva. SP. 1989. 16’. S-VHS. 12 anos.
Elixir do Pajé – Hélvio Ratton. MG. 21’. VHS. 16 anos.

15h30 | Frankstein Punk – Cao Hamburger, Eliane Fonseca. SP. 1985. 12’. 35mm. Livre. Ondas – Ninho Moraes. SP. 1986. 12’. 35mm. 14 anos. Fogo e Paixão – Isay Weinfeld, Marcio Kogan. SP. 1988. 90’. 35mm. Livre.

17h30 | Disaster Movie – Wilson Barros. SP. 1979. 30’. 35mm. 14 anos. Bete Balanço – Lael Rodrigues. RJ. 1984. 72’. 35mm. 16 anos.

19h30 | Nunca Fomos tão Felizes – Murillo Salles. SP. 1984. 96’. 35mm. 14 anos.

Era uma Vez… São Paulo

Do release da F&M PróCultura:

“O cinema já imortalizou diversas cidades ao redor do mundo. Nova York, Paris, Roma, Tóquio, cada uma, embora contem histórias de diversas épocas e estilos, sempre são vistas segundo um ponto de vista, o do diretor. Como não poderia ser diferente, uma cidade com uma vida cultural intensa como São Paulo, foi registrada das mais variadas formas por diversos diretores que, de alguma forma, vincularam sua obra à metrópole.

Como parte da comemoração dos 456 anos, diretores cujos projetos tiveram a cidade como cenário, contam suas visões de São Paulo utilizando-se de imagens ou filmes que marcaram suas vidas. Em um bate papo aberto com o jornalista Christian Petermann, grandes nomes do cinema brasileiro falam da importância da cidade em sua obra e relembram histórias de suas produções.
 
Desde o início do projeto, os encontros ofereceram aos fãs do cinema uma oportunidade única de conversar com cineastas como Tata Amaral, Ugo Giorgetti, Hector Babenco, Sergio Biancchi, entre outros. Na última semana de fevereiro, os diretores convidados são:
 
Segunda-feira, dia 22 – ANDRÉ STURM (Bodas de Papel, Sonhos Tropicais)
 
Terça-feira, dia 23 – ANNA MUYLART (É Proibido Fumar, Durval Discos)
 
Quarta-feira, dia 24 – JOSÉ MOJICA, o “ZÉ DO CAIXÃO” (Encarnação do Demônio, À Meia-Noite Levarei Sua Alma)
 
Os encontros acontecem sempre às 19h30 das segundas, terças e quartas-feiras e são gratuitos (os ingressos devem ser retirados com uma hora de antecedência na bilheteria do cinema).
 
CineSESC: Rua Augusta, 2.075 – Jad. Paulista. Tel.: (11) 3087-0500.”