A Zingu! 53 está no ar.
E traz em suas páginas dois cineastas importantes do nosso cinema: os paulistas Astolfo Araújo e Carlos Coimbra.
Astolfo Araújo tem no currículo quatro filmes como diretor: As Armas, As Gatinhas, Fora das Grades e o episódio Roy, o Gargalhador Profissional, de O Ibrahim do Subúrbio.
Além da direção, também atuou no cinema como roteirista e produtor – montou a produtora Data Cinematográfica com Rubem Biáfora, crítico e cineasta, e que também era seu cunhado.
Dono de uma obra com forte acento político, Astolfo Araújo é o dossiê do mês. Nesta edição, entrevista que concedeu ao redator Gabriel Carneiro e na qual repassa sua trajetória, críticas de seis filmes e filmografia
Já no especial, o cinema popular de qualidade de Carlos Coimbra.
Diretor de grandes sucessos de público, como Independência ou Morte e Iracema, a Virgem dos Lábios de Mel, Coimbra tem uma obra que precisa ser melhor avaliada – e a Zingu! faz esse resgate/homenagem em seus cinco anos de aniversário de morte completados no mês passado.
Em seu currículo cinematográfico, destaque para o ciclo do cangaço, gênero em que realizou quatro filmes e do qual é representante de altíssimo quilate: A Morte Comanda o Cangaço, Lampião, o Rei do Cangaço, Cangaceiros de Lampião, e Corisco, o Diabo Loiro.
No especial, texto perfil, críticas de dez filmes e filmografia.
Nas colunas, Filipe Chamy e seu olhar sobre os trailers em Reflexos em Película; a participação do professor de cinema e crítica Leo Cunha respondendo a coluna/pergunta O Que É Cinema Brasileiro?; Vlademir Lazo em ótimo texto sobre o compositor Sérgio Ricardo e a trilha de Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha, na coluna Nossa Canção; Edu Jancz homenageia Zsa Zsa Gabor em Musas Eternas; e esse escriba mira o foco em Nadyr Fernandes no Inventário Grandes Musas da Boca.
Tenham todos uma ótima leitura!
Adilson Marcelino
Editor-Chefe da Zingu!